Dia Internacional da Biodiversidade: por que a preservação de ecossistemas importa?

Há exatos 27 anos a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia Dia Internacional da Biodiversidade que, desde então, é comemorado todo 22 de maio. A escolha se deve a uma homenagem ao dia em que foi aprovado o texto final da Convenção da Diversidade Biológica, chamado Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity, publicado no Brasil como CONVENÇÃO sobre diversidade biológica-CDB: conferência para adoção do texto acordado da CDB- ato final de Nairobi.

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De acordo com o portal do Ministério do Meio Ambiente, a intervenção humana em habitats que eram considerados estáveis aumentou significativamente, gerando perdas maiores de biodiversidade. Extensas áreas do Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica foram devastadas, fazendo que com espécies de fauna e flora fossem imediatamente prejudicadas.

Mas, de que maneira a intervenção humana gera perda de diversidade? Entre as respostas estão: introdução de espécies e doenças exóticas, exploração excessiva de espécies de plantas e animais, uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento, bem como a contaminação do solo, água e atmosfera gerada por poluentes emitidos por empresas que não prezam pelo tratamento adequado de seus resíduos gerados.

Por que a biodiversidade importa?

A biodiversidade é o conjunto de toda as espécies de seres vivos (fauna e flora) existentes em um determinado ecossistema, região geográfica ou todo o planeta. Sendo assim, o nível de biodiversidade é um dos parâmetros mais eficientes para identificar se um local está saudável ou não. Contudo, vale ressaltar que, naturalmente, a biodiversidade é menor nos pólos, já que são ambientes de condições mais exigentes. Enquanto que próximo da linha do Equador, como regra geral, há condições naturais mais favoráveis à diversidade de espécies. Desse modo, o Brasil é um dos principais países que deve atuar na preservação dos seus habitats naturais e preservar a rica biodiversidade que possui.

Para se ter uma ideia de exemplo prático do impacto gerado pela negligência a uma área ambiental, está a extinção de determinada espécie de planta que, mais tarde, poderia ser usada para desenvolver um novo remédio ou, até mesmo, a cura de alguma doença. Ou seja, o que aparenta ser apenas um problema local é, na verdade, algo do interesse de todo o mundo.

Por isso, medidas educacionais de conscientização e ações de conservação da biodiversidade com a participação ativa de cientistas, empresas, órgãos públicos e sociedade são essenciais para proteger os habitats naturais brasileiros, promover um desenvolvimento mais sustentável e garantir um futuro melhor do planeta.  

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